Goldfish Memory


Em uma tarde dessas que a gente aluga milhões de filmes para assistir, conheci,em um deles, uma teoria.
“A memória de um peixinho dourado dura só três segundos"
Seguindo esse raciocínio, depois de completar uma volta pelo aquário, tudo é esquecido e assim, na próxima volta tudo será novidade.
Se há mais de um morador no aquário, cada vez que dois peixinhos se vêem é como se fosse a primeira vez.
No filme essa teoria é comparada às paixões humanas. De acordo com a metáfora, cada nova paixão é como se fosse a primeira vez, como se as boas e más lembranças de um antigo amor pudessem ser cicatrizadas e esquecidas rapidamente em nome do novo fogo que arde sem doer.
E logo as boborletas no estômago aparecem de novo, as mãos gelam, e todos aqueles sintomas de paixonites retornam, iguais.
Fiquei dias com essa teoria na cabeça. Conheço pessoas que são assim.
Eu não sou (ou não estou). Não consigo me permitir outra vez.
Faço minhas as palavras de Fagner:
"Quem dera ser um peixe..."

1 comentários:

Alê disse...

"Não consigo me permitir outra vez"

E vc consegue se sentir viva assim? ;)