Edição Limitada


"Baby
Nossa relação
acaba-se assim
como um caramelo
que chegasse ao fim
na boca vermelha
de uma dama louca"
Zé Ramalho
*
A vontade de dar-lhe um presente de viagem veio muito antes de pegar o avião.
Devaneios.
Desejos.
Vontade de agradar.
Gentilezas.
Primeiro dia e achei o presente.
Melhor impossível: um vinho.
Orgânico, saboroso, sofisticado, para impressionar.
Como faço para trasnportá-lo?
Muito cuidado.
Plástico bolha.
Bagagem de mão, próxima ao coração.
Ela nunca saberá que teve um presente comprado para si com tanto carinho e zelo, pois, cá escrevo degustando o Cabernet Sauvignon.
Não perceberia o afeto empregado.
Não iria saboreá-lo reciprocamente.
Eu não, sei o que este líquido seco representa para mim.
Mereço-o mais.

1 comentários:

Adriana Rio disse...

Minha linda, que imagem, belissima!!!
Adorei a saga do vinho...
Hoje a vi, muito simpática, compreendo-a grande poder ela tem para mobilizar as paixoes...
Bem, mas fiquemos com o vinho para brindarmos os infinitos amores impossiveis, rs, rs, rs...
Beijos,
Dri